só mais um pouquinho
sei que devo dezenas de linhas por aqui, mas nada posso fazer enquanto essa melancolia toda vinda da ressaca dos festejos ainda povoar meu todo.
não gosto de finais de ano. não faço contas, balanços, não lamento nem comemoro. o que me melancoliza mesmo é a violência. fins de ano e demais festejos são doentis, violentos. uma violência estimulada, explorada, que permite a publicidade abordar você de todas as maneiras possíveis, com o dedo em riste gritando a obrigatoriedade de ser feliz. pior, de fazer parte de uma família feliz, que haja o que houver continuara sorrindo escondendo-se atrás da metáfora da comida. isso para aqueles que têm comida.
enquanto os vestígios dessa agressão toda continuarem visíveis, a inércia continuara sendo a melhor das minhas definições.
não gosto de finais de ano. não faço contas, balanços, não lamento nem comemoro. o que me melancoliza mesmo é a violência. fins de ano e demais festejos são doentis, violentos. uma violência estimulada, explorada, que permite a publicidade abordar você de todas as maneiras possíveis, com o dedo em riste gritando a obrigatoriedade de ser feliz. pior, de fazer parte de uma família feliz, que haja o que houver continuara sorrindo escondendo-se atrás da metáfora da comida. isso para aqueles que têm comida.
enquanto os vestígios dessa agressão toda continuarem visíveis, a inércia continuara sendo a melhor das minhas definições.
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